27/08/2014

Conhecendo o Arroio Pelotas - do São Gonçalo até a Casa de Máquinas - 23 e 24 de Agosto de 2014

Mais uma remada do nosso grupo de Canoagem Graxaim, se iniciando no sábado, dia 23 de Agosto de 2014, na praia do Laranjal. Dessa vez o objetivo era conhecer o Arroio Pelotas, suas charqueadas, sua natureza, passar a ponte da Galatéia e ir até o seu final navegável, perto da Casa das Máquinas. 

O gripado Joel Ramos Remos, Tiago e seu Xavante Off Road e eu, Pablo, com o meu Artic, aceitamos o desafio...

Tudo combinado, saída da Prowind, pelas 8 da manhã, na companhia dos amigos Lucas e Ruy, que iriam acompanhando até parte do trajeto, só na parceria, simplesmente pelo gosto colocar os remos na água.

O dia começou com um vento razoável, mas com o céu bem aberto. A flotilha estava toda na areia, se preparando para partir...




(Xavante do Lucas)

(Turismo do Ruy)

(Xavante do Tiago)

(Artic do Pablo)

(Explorer do Joel)



A turma tirando uma foto, pra iniciar a remada. O início foi um tanto quanto engraçado, com duas capotadas do Xavante. Qual deles? Não sei...






Chegando na ponte do Laranjal, passando pela Colônia Mazza, já havíamos passado por um tempinho de chuva e o tempo estava instável. Os amigos Lucas e Ruy já tinham nos deixado e retornado para a Prowind. 

(Colônia Mazza - antiga propriedade de Bernardino Rodrigues Barcellos)

(Colônia Mazza)




Depois da ponta, comecei a conhecer as famosas charqueadas, que nos meus 21 anos morando em Pelotas, nunca tinha conhecido.

(Charqueada São João - Na visita ao casarão que serviu de cenário para a gravação da minissérie A casa das sete mulheres da Globo e que desde 1952 é de propriedade da família Mazza, há o acompanhamento de uma monitora. Na parte externa, podem ser vistos vários jardins com estátuas portuguesas, um bambuzal, uma senzala, onde ficavam os escravos e uma gruta construída por eles na qual há a imagem de São João. 
No pátio, também há uma enorme figueira silvestre, que de acordo com uma avaliação recente feita por um grupo japonês, teria 500 anos. Segundo a monitora Verônica Ferreira, os japoneses ficaram maravilhados com a energia da árvore. Por isso, acredita-se que basta pensar em um pedido e acariciar a sua raiz para o desejo se realizar. 
Na área interna, uma parte da casa é aberta à visitação e outra é reservada para a moradia da família proprietária do local. O tour possibilita a entrada em vários cômodos, como refeitório, salão de festas e sala de jantar. Objetos franceses e um rico mobiliário do século 19 podem ser admirados. No pátio interno, há vários utensílios em exposição, alguns utilizados pelos escravos e outros que fizeram parte do cenário da minissérie. )

(Charqueada Barão de Butuí - O imponente sobrado da Charqueada Barão de Butuí é o segundo a ser avistado durante o passeio. Bastante próximo da margem do arroio, com várias janelas e poucas árvores em volta, o casarão pode ser observado a distância. A propriedade originalmente pertenceu ao português José Antônio Moreira, o Barão de Butuí. Há cerca de dois anos, foi adquirida pela pelotense Débora Silveira Dorneles, que reside na Inglaterra. Débora investe em uma reforma meticulosa da casa. As obras irão conservar e valorizar um prédio que serve para manter viva a história do arroio.)


(Charqueada Costa do Abolengo - antiga propriedade de Boaventura Rodrigues Barcellos)

(Charqueada Costa do Abolengo)






Fizemos uma parada para o almoço. Comemos o carreteiro que o Joel trouxe pré-pronto. Mais uma vez o fogareiro do Joel fazendo sucesso...














Passamos pela Galatéia e depois pela Estância da Graça, onde eu e o Joel fomos falar com o pessoal, para pedir para acamparmos por ali... Seu Tom Tom, dono da propriedade, estava dormindo e não nos atendeu...

(Estância da Graça - antiga propriedade do Visconde da Graça)

Depois de mais alguns quilômetros, já escutávamos o barulho da casa das máquinas... Ao final, chegamos na tão famosa e silenciosa Casa das Máquinas... desativada há muitos anos... o local era perfeito para um acampamento.




Acampamento montado, hora de preparar o rango. Preparei um arroz de puta pobre, acompanhando de vinho...




A previsão era de tempo feio na madrugada, mas não caiu uma gota de chuva. No clarear do dia, depois de um café da manhã reforçado, era o momento de dar um até logo para a Casa das Máquinas e botar os remos na água novamente, rumo a Praia do Laranjal.














Mais uma passada pela Estância da Graça, lugar muito bonito.

(Estância da Graça)

Depois uma passada pela ponte da Galateia...




Mais uma parada para repor as energias...













Fazendo uma pausa para o almoço... com a companhia da cachorrada.












(Charqueada Costa do Abolengo - antiga propriedade de Boaventura Rodrigues Barcellos)

(Charqueada Barão de Butuí)


(Charqueada da Costa - antiga propriedade de Joaquim José Assumpção, Barão do Jarau)






Hora de passar novamente pela ponte do Laranjal, onde eu já tinha remado no tempo do surfinho...




(Colônia Mazza)




Chegando no Laranjal...





Foram 39 km de ida contra corrente no sábado e mais a mesma distância, a favor, no domingo.


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