18/12/2013

3ª remada no Guaíba...

Sábado passado, dia 14/12/2013, eu e o Sandro fizemos mais uma remada... O ponto de partida foi o clube GPA. Chegamos lá pelas 9 da manhã, arrumamos os caiaques, colocamos todos os equipamentos e esperamos o pessoal do remo dar um espaço para a gente entrar na água. Acho que 9:20 estávamos na água.

O Guaíba estava liso, sem nenhuma onda, nada de vento, muito bom para remar...

Depois de remar um pouco, visitamos a ilha da Casa da Pólvora (fomos lá ver o que tinha na ilha).., Antes de chegar na ilha encontramos o André da KAYAKTRIP trabalhando...

Depois disso, passamos pelo Gasômetro, estádio Beira Rio, Iberê, clube Sava... paramos numa ruazinha perto da casa do Damor... fui lá chamar ele para conversar... ele nos conseguiu algumas cervejas, água e marcamos um galeto para o final da tarde.... depois desse momento fomos embora, em direção ao GPA, paramos uns 10 minutos na ilha do União para dar uma descansada...

Na remada toda, muitos barcos passando... temos que entender melhor a trajetória desses barcos, pois olhando parece sempre que eles estão vindo na nossa direção...

Total da remada foi de uns 31km aproximadamente, saímos as 9:20 e voltamos pelas 16:40.
Valeu :)


10/12/2013

2ª remada no Guaíba...

Bueno... depois de verificar que não estava chovendo muito, saímos do SERPRO pelas 17:20... O dia estava sem sol, bastante nublado, com pouco vento (a previsão era 12 nós ou 23km/h)... antes de iniciarmos a remada, deixei cair a chave dentro do rio... já era... saímos do clube GPA e fomos em linha reta até a Ilha do Pavão (Ilha que tem a sede do clube União), logo em seguida, seguimos pro norte, em direção a Ilha do Humaitá... fomos costeando ela até quase chegarmos na Ilha do GPA (oficialmente conhecida como Ilha do Oliveira). Até ai tínhamos remado 25 minutos. O combinado era remar por aproximadamente 1 hora... então iniciamos nossa volta... seguimos em linha reta em direção a ponta da Ilha do Pavão, e depois fomos costeando ela, até atravessar para o clube GPA.

Totalizou uma remadinha de 6,5 km, medido pelo Maps... com o amigo Sandro Cardoso... :) Foi um dia de muitos aprendizados :P...

Aprendi que não devo chegar perto da água sem antes ter arrumado (prendido, amarrado) tudo que possa afundar...


22/11/2013

Racks para Caiaques

Já tenho um rack no carro, mas pensei em colocar mais um no final....
Achei uma boa opção em http://summerrack.com.br/ .

13/11/2013

Estreia oficial dos Artics!!! :)

Finalmente hoje, os dois Artics, ainda sem seus nomes, foram para a água (o amarelo já tinha ido, mas foi uma pequena voltinha só para ver como era...). O Gustavo Geyer tava lá no box quando chegamos, perto das 17h. Ele se pilhou e foi dar uma remada com a gente.

Saímos do GPA e fizemos a volta na Ilha do Pavão. Saímos em direção a ponte e voltamos por trás da ilha. Remamos aproximadamente 8,4km. O vento estava bem tranquilo.

Valeu :)

05/11/2013

Regata Camaquense de Canoagem - 09/11/2013

Divulgando a Regata Camaquense de Canoagem, no sábado dia 09/11/2013,  as provas da categoria oceânica e sit on top serão realizadas as 16 horas. No domingo, as categorias turismo e wave as 10 horas... a inscrição é pelo email encontrocaiaque@gmail.com.




03/11/2013

Ipanema sedia campeonato de Stand Up Paddle na Capital

















Há sete anos no Brasil, o Stand Up Paddle (SUP) — aquele esporte em que o praticante vai em pé em uma prancha e usa remos para se movimentar — já arrebanhou tantos simpatizantes que até campeões mundiais o país já tem. E alguns dos mais bem rankeados participaram neste sábado do Campeonato Brasileiro de Stand Up Paddle na orla de Ipanema, na zona sul de Porto Alegre.

O SUP é um esporte em que é possível evoluir rapidamente. Foi o caso de Douglas Gurgel, 27 anos. Em dois anos ele se tornou um competidor à altura de campeonatos como o deste sábado, no qual disputa com feras do esporte na categoria Open. Ele também já participou de torneio mundial.

— Estamos todos colados em pontos. E aqui estão os melhores profissionais do Brasil — disse.

Esportistas de 15 Estados estão em Porto Alegre para o evento, que vai até este domingo. Entre os mais conhecidos estavam Luiz Guida, o Animal, que ficou entre os 10 primeiros do mundo no Havaí e é o segundo do ranking brasileiro, Paulo dos Reis (primeiro do ranking nacional) e Vinnicius Martins (terceiro do ranking). Entre as mulheres, destacavam-se, pela ordem do ranking, Barbara Brazil, Lena Guimarães e Ariela Pinto.

Presidente da Associação Brasileira de Stand Up Paddle (Absup), Ivan Floater comemora que o esporte teve rápida aceitação no Brasil. Uma das causas do grande número de competidores que rapidamente alcançaram nível mundial é que o SUP é mais fácil para quem já tem prática em outros esportes de rendimento, como winsurf ou maratona. Floater, que é paulista e vive em Santa Catarina, elogiou a orla do Guaíba, ressaltando que poucas capitais têm essa proximidade com uma praia tão propícia à prática de esportes, e chamou a atenção para a particularidade da região:

— O diferencial do Guaíba é que o tempo é imprevisível. A direção do vento pode mudar a qualquer momento e favorecer alguém ou exigir tecnicamente de outro participante.

Floater não poderia deixar de comentar sobre a orla poluída do Guaíba. Sorridente, salientou a característica do esporte de haver pouco contato com a água. Ao mesmo tempo, enalteceu a presença do público na areia. A retomada da praia pela população também é um dos objetivos do evento, o que deu certo. A areia ficou cheia de gente acompanhando a disputa sob um céu nublado com aspecto de chuva, em um início de tarde muito abafado.

Conforme o presidente da Associação Brasileira dos Esportes de Praia (Abep), Alexandre Maia, cerca de 120 atletas participam do torneio. Os profissionais percorrem 12 quilômetros e os amadores, seis. A prova realizada no início da tarde deste sábado duraria cerca de uma hora e meia.

07/10/2013

Ventos na Lagoa dos Patos

Estava buscando algumas informações sobre os ventos nas cidades que estão na margem da Lagoa dos Patos para a remada que pretendemos fazer em Janeiro de 2014. Na Wikipédia o vento é definido como "O Vento é o fluxo de gases em curta escala. Na Terra, este corresponde ao deslocamento do ar, que migra de regiões de alta pressão atmosférica para pontos onde essa pressão é inferior.1 2 No espaço sideral, vento solar é o movimento de gases ou partículas carregadas do Sol atráves do espaço, enquanto vento planetário é a liberação de elementos químicos gasosos da atmosfera de um planeta. Ventos são comumente classificados por sua escala no espaço, sua velocidade, os tipos de forças que os causam, as regiões na qual eles ocorrem e seus efeitos."

A velocidade do vento é medida com aparelhos chamados anemômetros. Esses aparelhos, normalmente possuem três ou mais pás girando ao redor de um pólo vertical. Quanto mais rápido for esse giro, maior é a velocidade do deslocamento do ar. A quantificação desses dados é feita através da Escala de Beaufort, que possibilita realizar uma estimativa da velocidade através da observação visual, sem necessariamente fazer uso de aparelhos.



















Dentre os sites que achei alguns interessantes...

- Windguru - http://www.windguru.cz/pt/index.php
- Windfinder - http://www.windfinder.com/
- Climatempo - http://www.climatempo.com.br/vento/


No Windfinder tem uma descrição detalhada sobre os efeitos dos ventos:
Beaufort Designação m/s km/h nós Aspecto do mar Efeitos em terra
0 Calmo < 0,3 <1 <1 Espelhado Fumaça sobe na vertical
1 Aragem 0,3 a 1,5 1 a 5 1 a 3 Pequenas rugas na superfície do mar Fumaça indica direcção do vento
2 Brisa leve 1,6 a 3,3 6 a 11 4 a 6 Ligeira ondulação sem rebentação As folhas das árvores movem; os moinhos começam a trabalhar
3 Brisa fraca 3,4 a 5,4 12 a 19 7 a 10 Ondulação até 60 cm, com alguns carneiros As folhas agitam-se e as bandeiras desfraldam ao vento
4 Brisa moderada 5,5 a 7,9 20 a 28 11 a 16 Ondulação até 1 m, carneiros frequentes Poeira e pequenos papéis levantados; movem-se os galhos das árvores
5 Brisa forte 8 a 10,7 29 a 38 17 a 21 Ondulação até 2.5 m, com cristas e muitos carneiros Movimentação de grandes galhos e árvores pequenas
6 Vento fresco 10,8 a 13,8 39 a 49 22 a 27 Ondas grandes até 3.5 m; borrifos Movem-se os ramos das árvores; dificuldade em manter um guarda chuva aberto; assobio em fios de postes
7 Vento forte 13,9 a 17,1 50 a 61 28 a 33 Mar revolto até 4.5 m com espuma e borrifos Movem-se as árvores grandes; dificuldade em andar contra o vento
8 Ventania 17,2 a 20,7 62 a 74 34 a 40 Mar revolto até 5 m com rebentação e faixas de espuma Quebram-se galhos de árvores; dificuldade em andar contra o vento; barcos permanecem nos portos
9 Ventania forte 20,8 a 24,4 75 a 88 41 a 47 Mar revolto até 7 m; visibilidade precária Danos em árvores e pequenas construções; impossível andar contra o vento
10 Tempestade 24,5 a 28,4 89 a 102 48 a 55 Mar revolto até 9 m; superfície do mar branca Árvores arrancadas; danos estruturais em construções
11 Tempestade violenta 28,5 a 32,6 103 a 117 56 a 63 Mar revolto até 11 m; pequenos navios sobem nas vagas Estragos generalizados em construções
12 Furacão >32,7 >118 >64 Mar todo de espuma, com até 14 m. Visibilidade nula Estragos graves e generalizados em construções

Também tem uma tabela sobre a direção dos ventos:





















Abreviatura Direção do vento Graus
N Norte
NNE Norte-Nordeste 22.5°
NE Nordeste 45°
ENE Leste-Nordeste 67.5°
E Leste 90°
ESE Leste-Sudeste 112.5°
SE Sudeste 135°
SSE Sul-Sudeste 157.5°
S Sul 180°
SSW Sul-Sudoeste 202.5°
SW Sudoeste 225°
WSW Oeste-Sudoeste 247.5°
W Oeste 270°
WNW Oeste-Noroeste 292.5°
NW Noroeste 315°
NNW Norte-Noroeste 337.5°

No Rio Grande do Sul temos os seguintes ventos:

- Vento Minuano: ou simplesmente minuano é um vento frio e seco que sopra do sudoeste, no inverno do Rio Grande do Sul e região sul de Santa Catarina. Seu nome deriva dos Minuanos, um grupo indígena que habitava os campos no sul do Brasil. É um vento frio de origem polar (massa de ar polar atlântica), mais especificamente vindo dos Andes e passando pela região onde habitavam os índios Minuanos. O Minuano purifica a atmosfera, dissipa as nuvens, enxuga as estradas e prenuncia tempo firme e seco. Dura aproximadamente três dias. É também chamado de Minuano Claro.

- Pampeiro: vento que vem do sudoeste, dos Andes e da Patagônia, e se move na direção norte. Vem carregado de geada, traz consigo a chuva e o frio que gelam o pampa ao longo do inverno e produz tempestades com raios e trovões, chamados de ‘temporal’ pelos nativos. 

- Siriri: também conhecido como Nordestão, este vento sopra do nordeste em direção ao interior do continente, transformando o pampa em areal.

- Carpinteiro-da-praia: vento que vem do mar, zunindo pelo litoral; segundo a lendas indígenas, é um vento brincalhão que produz as grandes quantidades de areia chamadas de ‘cômoros’ pelos habitantes da região Sul.

- Calmaria: grande calor sem viração, sem ventos; período em que há ausência ou cessação de vento, chamado de ‘mormaço’ pelos gaúchos.

- Vento Norte: vento que sopra do norte e traz a temperatura abafada com uma neblina quente e úmida; no populário gaúcho, é considerado como um vento de mau agouro, que semeia a desavença e o assassínio. 

26/09/2013

Remada de Inverno 2013 na The Paddler

Sea kayaking the coast of Rio Grande do Sul in southern Brazil. Follow photographer Marcio R. Pereira and writer Leonardo Esch in the September edition of ThePaddler at: http://joom.ag/1sZX/p100


05/09/2013

Projeto Remada de Verão (Janeiro de 2014) - Expedição Porto Alegre - Pelotas

Total: 349,2 km em 11 dias.

Dia 1 (34,6 km): Saída do clube GPA em Porto Alegre, remar até a Ilha do Clube Jangadeiros, passar pela Ilha das Pedras Brancas, chegando na cidade de Guaíba. Passar por Itaponã e pelo Recanto do Borghetti. Depois disso, achar um local interessante para acampar.


Dia 2 (32 km): Logo no início, passar por Barra do Ribeiro, onde é necessário comprar água, de acordo com o planejamento. Neste ponto é interessante fazer contato por celular. Depois, passar pela Ponta do Salgado e parar para acampar na praia da Faxina.


Dia 3 (41 km - se passar pela ilha do Barba Negra): no terceiro dia, após levantar o acampamento feito na praia da Faxina, fazer a volta na Ponta Escura, alcançar o Morro da Formiga. Se tiver tempo e disposição, ir em direção a Ilha do Barba Negra, fazer a circunavegação, explorar a ilha. Depois, voltar para a praia e montar acampamento. Se não for realizada a remada até a ilha do Barba Negra, serão 15 km a menos, aproximadamente.



É possível, se o clima permitir, fazer uma rota um pouco menor. A rota em vermelho tem 22 km e a rota alternativa em verde tem 14 km, diminuindo em 8 km a distância total. O destino é uma praia deserta, já no município de Tapes.


Dia 4 (30,1 km): Saindo de uma praia de Tapes (do lado oposto da praia da Faxina), remar uns 30 km com destino a praia de Fora, indo em direção ao pontal de Tapes


Dia 5 (30,2 km): Sair da praia de Fora, remar em direção ao Pontal de Tapes, atravessar (essa travessia tem aproximadamente 10 km de distância). Chegando na Ponta Dona Helena, montar acampamento.


Dia 6 (30 km): saindo pela manhã do Pontal Dona Helena, em algumas horas iremos encontrar a cidade de Arambaré, onde é preciso comprar água. Este é outro ponto para realizar contato por celular. Seguir até a Barra da Lagoa do Graxaim, onde o acampamento será montado após a entrada da Lagoa do Graxaim (ligação com a Lagoa dos Patos).


Dia 7 (31 km): levantando acampamento, vamos encontrar o Pontal da Dona Maria em aproximadamente 4 km. Depois disso, 27 km remando pela costa em direção a cidade de São Lourenço do Sul.


Dia 8 (30,3 km): neste dia, a remada será de aproximadamente 30 km, com parada programada para qualquer ponto interessante de acampar após o delta do Rio Camaquã.


Dia 9 (30,4 km, fazendo a volta no banco de areia): Saindo do delta do Rio Camaquã, remar até o camping da cidade de São Lourenço do Sul. No entanto, nessa remada, antes de passar pelo Saco do Caipira, pode existir um banco de areia chamado Banco do Quilombo. Se não for necessário fazer a volta neste banco de areia, são 5 km a menos.  Lá é preciso comprar água e interessante fazer contato por celular.


Dia 10 (29,4 km): Neste dia, o caminho já é conhecido e provavelmente será mais fácil do que a vez que fizemos ele caminhando. Remar até a Real Feitoria e acampar por lá. Vamos ver se o amigo Sandro ainda doma cavalos por lá!



Dia 11 (30,2 km): saindo da Real Feitoria, atravessar a entrada da Lagoa Pequena, cruzar pela colônia Z3, pelo balneário Barro Duro e finalmente chegar no Laranjal.



Uma lista inicial dos materiais necessários para essa expedição:

Navegação:
- Caiaque, remo, remo reserva (SANDRO), colete, apito, mapas (IMPRIMIR), cabo resgate
- Saiote, bomba de esgotamento, esponja, fita tape para reparos no casco
- Celular e relógio, câmera a prova d'água GOPRO (FAZER SUPORTE)
- Telefone úteis em um papel, carregador de celular.
- Dinheiro para pagar os campings, alimentação e outros.

Roupas:
- Saco estanque laranja
- Saco estanque laranja (SANDRO)
- Saco estanque amarelo
- Sacos de lixo preto (COMPRAR) + fita para nomear os sacos

- Roupa de trabalho (molhada): Camisetas manga longa (2), camiseta normal (2), sunga (2), bermuda (2), bota de neoprene, luvas, chapéu, óculos escuro
- Roupa de descanso (seca): cueca, bermuda (1), camiseta (2), moletom, chinelo

Acampamento:
- Barraca + Capa da Barraca (DAMOR)
- Saco de dormir, isolante térmico, colchonete (ORILDO)
- Canivete, faca e facão
- Lona para chuva, cordas
- Lanterna normal, lanterna de cabeça (COMPRAR PILHAS)
- Cordas e esticadores

Higiene:
- Toalha, shampoo líquido, escova, fio e pasta de dente, papel higiênico, agulha, tesoura, desodorante

Alimentação:
- Clorin, talheres e prato (plástico), filtro de água
- Panela velha, caneca, vela pequena, isqueiro (os 2)
- Sal, pimenta
- Cachaça (um pouco)
- Esponja, detergente
- Planejar a alimentação, prevendo as paradas nas cidades
- Gel de carboidrato

Água (3 litros por dia por pessoa, prevendo as paradas nas cidades):
- Iniciar com água para 2 dias (6 litros).
- No 2º dia, em Barra do Ribeiro, comprar água para 5 dias (15 litros).
- No 6º dia, em Arambaré, comprar água para 4 dias (12 litros).
- No 9º dia, em São Lourenço, comprar água para 2 dias (6 litros).

Farmácia, Primeiros Socorros, Saúde:
- Protetor solar (bastante), repelente, tesoura
- Band-aid, esparadrapos, gase, antitérmico, tilenol, dorflex
- Fita / spray SALOMPAS
- anti-inflamatório

Campings:
Barra do Ribeiro (Camping do Vô Arthur, Camping Nascer do Sol)
Arambaré (Clube Náutico Arambaré)
São Lourenço do Sul (Camping)

24/07/2013

Grand Canyon + Kayak + Northern Light Paddles

Muito legais as fotos do Paul da Northern Light Paddles, com seu caiaque no Grand Canyon...
Vale a pena conferir... Acesse aqui.

18/07/2013

Chegou o Colete Titan

Ontem eu fiz o pagamento... e hoje já chegou o meu primeiro equipamento de segurança para caiaque... o Colete Titan vermelho com Flutuação Impac/Confort. O pessoal da duckrs (Sena) fez tudo muito rápido. Vou testar o equipamento na descida do rio Maquiné, dia 10/08.

Livros sobre caiaque chegando das gringas

Hoje, estava procurando na internet informações em português sobre caiaques. Encontrei pouca literatura e tudo muito superficial. Então, decidi comprar os livros abaixo. Comprei da Amazon e eles devem chegar no meio de agosto/2013.

 
Fundamentals of Kayak Navigation, 4th: Master the Traditional Skills and the Latest Technologies (How to Paddle Series) - Burch, David

The Complete Book of Sea Kayaking, 5th (How to Paddle Series) - Hutchinson, Derek C.

 
Sea Kayaking Illustrated : A Visual Guide to Better Paddling - Robison, John

 
Kayak Rolling: The Black Art Demystified (How to Paddle Series) - Collins, Loel

 
Simple Kayak Navigation: Practical Piloting for the Passionate Paddler - Killen, Ray

Sea Kayak Rescue, 2nd: The Definitive Guide to Modern Reentry and Recovery Techniques (How to Paddle Series) - Schumann, Roger

07/01/2013

Remada no Rio Camaquã - 60 km

Data: 19/01/2013 - 22/01/2013
Participantes: Damor, Sandro, Pablo, Orildo
Distância: 60 km
Todas as fotos

Relatos:

Preparativos (Sexta-feira):



12:00 fomos (Pablo, Sandro, Orildo) na SAVA para pegar os caiaques com o Jayme... Pegamos os caiaques, e levamos até a casa do Damor... deixamos o caiaque Lontra (laranja) por lá. O caiaque Apache (verde) veio em cima do carro do Sandro até o SERPRO. Muito bem preso, com o nó de caminhoneiro... :P

16:00 Damor, Pablo e Orildo foram para a casa do Damor arrumar as coisas na camionete... colocamos os caiaques na S10... todas as tralhas na caçamba... deu bastante trabalho...

O Pablo e o Orildo que estavam com o carro do Sandro, foram comprar carne e cerveja no Moacir... depois passaram no SERPRO para buscar o Sandro... que ainda estava trabalhando.... isso já eram 17:00.

17:30 Todos em direção a pousada Costa do Camaquã... no Sandeiro estavam Pablo, Orildo e Sandro... na S10 estava o Damor e sua família... Os dois carros se encontraram em um posto na beira da estrada... combinamos algumas coisas... e fomos em direção a pousada.


20:30 Passamos sobre a ponte do rio Camaquã, em Encruzilhada do Sul, local que era o destino final da aventura.

O carro do Sandro, com o Orildo e o Pablo já um pouco alegres (além da conta), seguiu em direção a Santana da Boa Vista, enquanto o Damor foi até camping, que existe ali ao lado da ponte, para ver as condições. Conversou com o dono e percebeu que a hospitalidade foi boa.

21:30
Chegamos todos na Pousada Costa do Camaquã em Santana da Boa Vista.

Fizemos um baita churrasco, tomamos um baita trago e dormimos na cabana alugada. Damor e família no 2º andar, Orildo e Sandro no 1º andar e o Pablo dormiu no carro. Todos muito bêbados....

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1º dia (Sábado):

- Tomamos café, tentando nos recuperar da ressaca.... Nós fomos de carro até a margem do rio um pouco antes da ponte, e ali montamos tudo nos caiaques. Sandro foi caminhando, tirando fotos com a finada máquina... Foi uma grande trabalheira... era a primeira de muitas vezes que iríamos repetir esse ritual. O peso nos caiaques foi além da conta.

- A família do Damor sempre junto, nos ajudando, nos dando apoio... escutando nossas bobagens :)

- O "caiaque" do Orildo não parava de vazar ar, depois de um pouco de trabalho, apertos daqui e apertos dali, sim, tudo certo.

13:00 Tudo pronto e partimos rio abaixo, a Lúcia, Raíssa e André foram à Riveira. Antes de partirem de fato, nos encontramos na ponte.... gritaria de cima (Lúcia, Raíssa e André) e gritaria de baixo (Pablo, Sandro, Damor, Orildo)...

Começou a remada :)

1ª queda: Damor se desequilibra numa água calma e vira.

1º tranco: Damor erra a entrada em uma corredeira e tranca num galho, com esforço consegue voltar devagar e pega o caminho correto.

- O Orildo para e verifica que o caiaque perdeu a quilha, assim fica muito difícil de remar e a toda hora o caiaque dava cavalinho de pau 180º, atrasando o avanço no rio.

2ª queda: Damor não consegue mais se equilibrar e vira novamente - o Pablo vem ajudar e ambos encostam numa margem muito estreita para verificar o que aconteceu. Naquele local o cheiro era de merda. Pablo não sabia se era o Damor que tinha se borrado todo ou naquela margem havia um depósito de folhas muito grande... :P

- Os 2 descobrem que está entrando água no caiaque do Damor e tiram o vedante do bujão para esgotar a água. Assim, o Damor consegue remar novamente até uma ilha, onde tudo é novamente acertado. A água está entrando porque o peso é muito grande e a traseira do caiaque estava dentro da água. Reacomodam os pesos nos outros caiaques e partem novamente.

Depois disso o Damor sempre perguntava como estava a bundinha dele.... se estava impinadinha?

- Mais algumas horas de remada e paramos para pernoitar.

- Colocamos os barcos num banco de areia e o acampamento foi feito numa barranca a uns 3 metros de altura. Passamos muito trabalho para levar as coisas para cima. Isto foi assim para evitarmos algum perigo de chuvarada a noite, o que não aconteceu.

- Banho no rio e todos estavam com as forças renovadas.

Não chegamos a junção dos três rios... ainda não sabíamos se estávamos no caminho correto... Damor estava preocupado com isso....

- Acampamento 1ª noite: muita lenha e fogo, o Sandro e o Pablo assaram o pedaço de vazio, enquanto o Orildo fazia o carreteiro. Tomamos um pouco de cachaça, Damor no seu tradicional uísque... ele não comeu nada do vazio... Passou o tempo todo preocupado com as coisas (estilo paizão)...

Orildo preparou o rango... carreteiro com o resto do churrasco da noite passada... :)


Pessoal falando bobagens... blábláblá....

- Garoou à noite, com um pouco de vento, tudo tranquilo.
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2º dia (Domingo):

Acordamos tarde... e verificamos que acabou o gás, tomamos um cafezão reforçado, esquentado nas brasas da noite anterior, arrumamos todas as tralhas... colocamos tudo em cima dos caiaques e fomos para o rio...

O Orildo não parava de reclamar do seu "caiaque" K2 Challenger... e já começou com aquele papo de "no primeiro lugar que der vou parar"... tentando desmotivar a equipe.

Passamos pela junção dos três rios.... Este momento foi um tanto quanto tenso.... Damor tombou novamente... Sandro também... Depois de passar pela junção... Damor ficou feliz pois estávamos no caminho certo (ninguém entendia essa preocupação.... pois só havia um caminho)... eram 12km de remada...

Mais uma vez não paramos para almoçar... Esta foi uma lição aprendida... não planejar almoços.... apenas lanches rápidos...

Nesta parada, o Damor abandonou mais uma vez o liquinho de gás e o fogareiro, junto com uma térmica e um fardo de cerva, colocamos num barranco na margem do rio , local que algum campeiro passará para pegar e certamente ficará muito feliz.

Já estávamos enxergando o paredão... de longe... O pessoal não queria atravessar uma corredeira que existia.. já estavam um tanto quanto ressabiados com os tombos... ela era em uma curva... acharam que iriam bater nas árvores que tinha na margem.... começaram a descarregar os caiaques... iriam carregar tudo uns 200 metros... pelo meio de um mato, cheio de pedras...

O Pablo decidiu descer de caiaque... não queria carregar as coisas... remando forte desceu sem problemas... parou o caiaque em um ponto seguro e voltou para ajudar a galera... Sandro pediu para atravessar o seu caiaque... foi feito... Orildo tomou coragem e foi atrás, com muita destreza no K2 Challenger... Pablo voltou novamente o atravessou o caiaque do Damor...já que estava vazio, e ele tinha passado todas as tralhas pelas pedras.




Esvaziamos os caiaques... organizamos tudo... e continuamos... rumo ao paredão...

Passamos pelo paredão (concluindo 21km do trajeto) muitas rajadas de ventos .... e acampamos logo depois...


Nos dividimos para agilizar o processo... Sandro e Pablo foi buscar lenha... Damor e Orildo foram arrumar a barraca e o acampamento... Tomamos o tradicional banho de rio...  O Pablo e o Sandro montaram um fogão campeiro... de pedras e com a grelha...


O Damor deixou seu caiaque bem longe das barracas, pois na manhã seguinte não queria descer a corredeira.. iria passar caminhando... o Orildo preparou o rango... massa com o resto do vazio da noite passada... :) + batatas assadas no papel laminado....

O Damor confessa que não aproveita a noite... gosta mais do dia... a noite gosta de  dormir... Orildo foi dormir cedo, junto com o Damor... Pablo e Sandro ficaram conversando... tomando um trago e botando muita lenha pra queimar...

Neste dia o Sandro verificou a morte de sua máquina... foi um momento de grande tristeza...
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3º dia (Segunda):

6:00 O Pablo acordou cedo.... fez o fogo... botou água para o café... tirou várias fotos... pessoal todo dormindo... O rio estava com uma névoa, pois a água estava quente e a temperatura  estava muito frio em torno de 10 graus.


Em seguida a galera foi acordando... tomamos o nosso café... arrumamos as coisas... A paisagem estava muito legal...


Todos descemos a corredeira que tinha logo depois do acampamento... ninguém caiu... voltamos a remar... o K2 challenger sempre em último lugar, devido ao problema na quilha...

Após algum tempo de remada vimos um barquinho atravessando o rio... remamos rápido para conversar com o barqueiro... O pessoal começou a conversa sobre carona, se alguém na volta tinha carro ou moto... papo vai... papo vem... Damor e Orildo decidem ficar por ali... iriam dar um jeito de pegar o carro que o Sandro deixou na pousada...

Em uma conversa sobre o futuro, perguntaram para o barqueiro sobre o trajeto dali em diante.. o barqueiro relatou que para frente existiam diversas "cachoeiras ou cascatas"... que até o Passo do Marinheiro seria um caminho difícil... tentando nos desestimular a continuar...

Combinamos de deixar um sinal no Passo do Marinheiro... se o pessoal do caiaque chegasse antes deixaria um sinal... se o pessoal do carro chegasse antes... esperaria...

O pessoal da terra iria ficar esperando o pessoal da água no camping de Encruzilhada... o objetivo era chegar até quarta-feira, meio dia... no ritmo que estávamos.... não iríamos chegar... tínhamos feito apenas 23km em um dia e meio...

Damor e Orildo brigam bastante... se desentendem... momento tenso... :) Pablo e Sandro pegam apenas o material necessário... deixam o resto tudo em cima do caiaque do Damor.

9:20 Despedida... Damor e Orildo ficam na margem... olhando... Pablo e Sandro saem remando forte... rumo a ponte de Encruzilhada...

Relato do pessoal na terra:



Damor e Orildo  se acertam fazem as pazes e se desculpam pelo ocorrido e mais calmos começam a grande empreitada de subir o morro cerca de 1000 metros de caminhada e uns 200 metros de altura até a  fazenda onde tinha um rapaz com uma moto.

Foram muitas idas e vindas para levar tudo, e no final tomaram um belo banho no rio.

11:00
Estávamos com tudo pronto e o Damor foi  tentar resolver o problema de transporte até o carro do Sandro.

O rapaz da fazenda, deu pra trás, disse que não poderia levar o Damor … Começava uma nova aventura, o Damor iria de moto até a casa de um vizinho que supostamente poderia levá-lo de carona até Santana da Boa Vista. Nada feito, a outra pessoa não estava. Então ficou combinado que quando ele chegasse, que seria dali a pouco, ele iria nos procurar.

Voltamos à fazenda, e o Orildo já tinha arrumado todas as tralhas perto de uma árvore.

Damor e Orildo conversaram sobre como convencer o rapaz da fazenda a levar o Damor... ofereceram R$ 50,00, nada... solicitou que ele levasse somente até a estrada, e dali Damor ia a pé, nada...

As desculpas foram que a moto estava muito velha e poderia quebras na estrada. O Orildo tentou conversar. Segundo o Orildo, o Damor estava muito nervoso e espantando o rapaz. O Orildo conversou e nada feito. Passaram mais ou menos 1 hora, Damor até sugeriu de ir a pé, mas desistiu. Pegaram novamente a moto e foram à casa do vizinho para saber o que tinha acontecido. Neste momento chegou o vizinho.

- O Damor explicou a situação, o outro rapaz entendeu e pediu mais um tempo para almoçar, para então partir. O carro que ele chegou era um FIAT e estava amassado a lateral, então foi perguntado o que tinha acontecido. O motorista disse que tinha se perdido em uma curva porque estava em alta velocidade e bateu forte em 2 árvores.



13:00 O Damor e o estancieiro partem em busca do carro do Sandro, de moto, sem capacete (bem coladinhos), numa moto sem velocímetro e toda estourada, foram 23 km de estrada de chão e 7 km de asfalto até o carro do Sandro.

Na volta, o Damor deu carona para um tiozão maluco que estava na estrada pedindo carona e foi até a casa de um parente, 14 km estrada a dentro.

Relato do pessoal na água:

Decidimos impor algumas regras na remada.... 50 minutos de remo, 10 minutos de descanso.... nas paradas, tomávamos banho, comíamos frutas secas, tirávamos fotos...

Pablo cai do caiaque pela 1ª vez... (única)... foi tudo tranquilo... principalmente pois estava usando o colete do Orildo...

14:00 Chegamos no famoso Passo do Marinheiro... conversamos com um pessoal que estava ali tomando banho … chegamos lá muito felizes pensando que a remada havia rendido bem mais que o esperado... tiramos muitas fotos... e deixamos em terra duas garrafas de água com metade de um mapa dentro de cada... além disso... Pablo escreveu com terra o número 14 nos papeis... representando a hora que haviam passado por ali...

Passamos por uma família que estava pescando em um pequeno barquinho... casal e dois filhos.... todos de colete... quase uniformizados...

Já estávamos nos sentindo mais confiantes nas corredeiras... mas em uma delas fomos prudentes e levamos os caiaques caminhando.... Pablo estava de chinelo e Sandro com a bota de mergulho... Pablo tirou o chinelo.... estava muito ruim de caminhar na água usando ele...



17:00 Paramos para montar acampamento... tentamos pescar.... tentamos nos localizar usando o GPS.... tomamos banho de rio... nessa hora havia um cachorro tranquilamente parado em cima de uma pedra, na outra margem do rio...



A família que havíamos visto, parou de barco pouco antes do nosso acampamento... do outro lado da margem... entrou no mato e sumiu.... o barco deles ficou ali.... parado....

O cardápio da noite foi massa, com carne seca e linguiça... para beber suco...

Tomamos 1 litro de cachaça... conversamos bastante...

Quase na hora de dormir... uma luz piscando do outro lado da margem nos intrigava... dormimos com o facão dentro da barraca...
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4º dia (Terça):

Relato do pessoal na água:


7:30 Acordamos cedo... tomamos café... arrumamos os caiaques... trajeto com várias pedras, várias corredeiras... estávamos mais tranquilos ao atravessar as mesmas...



Estávamos seguindo as mesmas regras.... 50 minutos de remada... 10 de parada...

Pablo estava com câimbra na mão... e sempre mais lento que o Sandro....

14:00
Avistamos a ponte... depois de uma longa reta, chegamos no camping... muitas fotos.. Sandro ficou emocionado :P Tirou muitas fotos da ponte :) Missão cumprida... :)



O Sr. Ildo disse: eu sou o dono.. vou chamar a caixeira (quem atendia no caixa)....

Pedimos fiado... 10 pastéis e 3 cervejas.... conversamos bastante com o dono do bolicho.. Sr. Ildo, usando bota, bombacha e uma prateada na cintura....

Na bodega, um pessoal que estava entregando cerveja relatou que no dia anterior tinha visto dois alemãezinhos apavorados... querendo saber como se chegava na rodovia...

Tomamos banho de chuveiro :) Dormimos ao lado dos caiaques...

16:40
Damor e Lúcia chegam buzinando... nos acordando... :)

Arrumamos tudo na S10... passamos na bodega para pagar a conta...

Pagamos as contas.... conversamos um pouco.... e rumo a capital...

22:00
Todos juntos, em meio a civilização, jantando em um restaurante japonês e conversando sobre as aventuras.... :) THE END :)
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5º dia (Quarta):

12:00 Lavamos e entregamos os caiaques para o Jayme.... ele não reclamou de nada. O Damor ficou contando toda a história de que entrou água no caiaque que ele comprou...