20/05/2014

Ótima remada sábado na zona sul de Porto Alegre

Durante a semana recebi um convite do amigo Rodrigo Monteiro: ele queria visitar o Hospital Colônia Itapuã, para tirar algumas fotos. Então me perguntou se eu não gostaria de ir junto, levando o meu caiaque, e remar a partir de Itapuã, até Ipanema, onde ele deixaria o meu carro. Eu dei uma pensada no assunto e resolvi aceitar, já que eu ainda não conhecia aquele trecho do Guaíba.

Então na sexta fui no clube GPA para colocar o caiaque no carro, deixando tudo pronto para sábado. No sábado pela manhã parti em direção a Ipanema para buscar o Rodrigo. Depois fomos para Itapuã. Tentamos entrar no parque mas não foi possível. Então, conversando com o pessoal que ficava nas guaritas do parque, descobrimos que poderíamos chegar na beira do Guaíba pelo Camping das Pombas.

Chegando lá, pagamos R$ 15, entramos no camping, fomos até a beira do Guaíba... Ai começa aquele ritual: desamarrar caiaque, guardar as coisas, arrumar tudo para começar a remada.

Combinei com o Rodrigo que quando eu chegasse em Ipanema eu ligaria pra ele me levar o carro. O Rodrigo ficou lá conversando com o dono do camping e eu resolvi partir, pois já eram 9:45 da manhã.

O dia estava aberto, pouco sol e pouco vento...


Saindo da praia, liguei a GOPROzinha e apontei o caiaque para a Ilha das Pombas... fiz a volta pela parte de trás da ilha. 




Passando a ilha, eu já estava remando bem longe da margem... nem consegui enxergar a praia de Itapuã. Mirei no último trecho de terra que conseguia ver (era a ponta da praia da Boa Vista) e remei até lá, passei também longe da praia do Lami. Tinha um pessoal largando umas linhas por lá...


Chegando lá, consegui ver a Ilha Francisco Manoel, remei entre a ilha e a margem. O tempo estava piorando, o sol havia sumido e o vento norte estava batendo de frente... haviam vários barcos atracados na ilha.


Depois acabei lendo na Internet e entendendo o motivo de tantos barcos:

A sub-sede do Veleiros do Sul na ilha Francisco Manoel é muito frequentada pelos associados e convidados. Ela possui um trapiche de madeira entre dois molhes, uma sede em alvenaria, constituída por um amplo salão de 10m x 4m, uma varanda de 10m x 2m com vista sobre o ancoradouro e banheiros com chuveiros, casa do zelador, churrasqueiras e uma picada de acesso à praia localizada no lado sul, dotada de sinalização e corrimão para auxiliar a passagem nos trechos íngremes. 

Remando e aprendendo... hehehe.

Bom, passado a ilha, o próximo destino era a Ponta do Arado. Nem havia reparado que existia uma ilha lá... então passei entre a ponta e a Ilhota do Arado.


Remei em direção a Ponta Grossa, passando bem longe do Belém Novo, mas consegui perceber que existem muitas pedras perto do Belém...


Chegando perto da Ponta Grossa, uma lancha se aproximou e o pessoal veio conversar, saber de onde vinha, pra onde ia... se aproximou lentamente, como devem fazer as embarcações maiores.

Na Ponta Grossa, muitas casas e barcos... um lugar muito bonito... vale a pena remar bem pela beira para ver de perto tudo isso. Tinha bastante gente pescando nas pedras também.


No final do Morro da Ponta Grossa já era possível avistar o Guarujá. Passei por cima da saída de água da estação de tratamento da Ponta Grossa. Depois foi só remar em direção a Praia de Ipanema e mais uma caiacada estava terminando... o final de tarde foi recompensador... um bom solzinho pra esquentar o lombo.


Foram 6 horas de remada, sem sair do caiaque... acabei achando que o tempo iria ficar pior e remei direto... no final o tempo melhorou... mas ainda quero fazer essa remada em dois dias, visitando cada praia que houver pelo caminho.



O Rodrigo foi me buscar, eu levei o barco para o box no GPA, dei uma limpada nele e era isto... Mais um trecho do Guaibão conhecido. Acho que foram uns 36km de remada. Marquei alguns pontos no Garmin, como pode ser visto aqui e no mapa a seguir:

Trajeto planejado.
Trajeto realizado.





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